O IBGE apresentou ontem o Censo 2010, que mostrou avanços em quatro quesitos para a Bahia: saneamento, analfabetismo, taxa de fecundidade e distribuição de renda. Porém, todas as quatro taxas ainda mostram que a Bahia, mesmo avançando, ainda é o estado brasileiro que possui a maior população de analfabetos em números absolutos. São 1.729.297 baianos, com idade superior a 15 anos, que não sabem ler nem escrever, o que equivale a quase 16,6% da população baiana. Em todo o Brasil, os índices chegam a 9,6% da população, ou seja 13.933.173 analfabetos.
Quando analisada a taxa de fecundidade, as mulheres baianas têm uma média de 1,8 filho. Na década de 70, este índice estava em 7,2 filhos por mulher. “Esta taxa hoje é baixíssima e equivale à do Reino Unido. Já é menor do que a necessidade para a renovação populacional”, informa Joilson Rodrigues de Souza, supervisor de disseminação de informações da unidade estadual do IBGE na Bahia.
As perspectivas do Instituto também demonstram como a população baiana está envelhecendo. Se hoje há quatro crianças para cada idoso, se mantida a taxa de natalidade, em 2028 haverá um idoso para cada criança.
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