Juízes acusados de vender sentenças e enriquecer ilicitamente estão sendo investigados em levantamento sigiloso pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação. Incomodados com a atuação do CNJ, juízes representados pela Associação dos Magistrados do Brasil (Amab) foram ao Supremo Tribunal Federal para impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão. “O aprofundamento das investigações pela corregedoria na esfera administrativa começou a gerar uma nova onda de inconformismo com a atuação do conselho”, afirmou a corregedora do CNJ, Eliana Calmon.
Esse trabalho é feito com a colaboração da Polícia Federal, da Receita Federal, do Banco Central e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que monitora movimentações financeiras atípicas. O regimento interno do CNJ autoriza os corregedores a acessar dados sigilosos sobre o patrimônio e a movimentação financeira dos juízes.
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