quinta-feira, 31 de março de 2011

DECEPÇÃO



Depois de demonstrar força e pujança na luta pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes e de obrigar o gigante GOOGLE retirar do ORKUT centenas de perfis que continham pornografia infantil, o Senador da República MAGNO MALTA apunhala a infância e juventude brasileira propondo a redução da maioridade penal para 13 anos.

"O país não pode conviver com a violência que convive, que de cada dez assassinatos, oito tem um menor no meio. Menor não, um homem de 17, 15, 16 anos que mata, que estupra, que sequestra, e depois, quando a polícia põe a mão, e ele diz tira a mão de mim, que sou menor e conheço meus direitos". Falou Magno Malta para o Jornal Correio do Estado.

Argumento tosco para alguém que de forma tão eloqüente defendeu os direitos da criança e do adolescente.

Luciano Betiate
Consultor dos Direitos da
Criança e do Adolecente

Conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:


1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;

2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;

3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer –lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;

4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;

6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que  repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade  penal reduz a igualdade social e não a violência - ameaça, não previne, e punição não corrige;

7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;

8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;

9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;

10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta.

Fonte: http://www.pol.org.br/noticias/materia
  

terça-feira, 29 de março de 2011

Telefone provisório

Desde o dia 15/03/2011 o telefone do Conselho Tutelar não estava fazendo nem recebendo ligação, o problema foi causado pela grande chuva do dia 13/03/2011. No dia 28/03/2011 o telefone do Conselho Tutelar voltou a funcionar, porém com um novo número, que segundo informações do técnico é provisório.   

Telefone Provisório: (77) 3261-8380

UMA IMAGEM QUE REVOLTA

Policial esguichando spray de pimenta contra crianças indefesas

RIO: A imagem acima correu (e revoltou) o mundo. Captada pelo fotógrafo Pedro Kirilos, d´O Globo, revela policial fluminense espirrando vaso de spray de pimenta numa criança indefesa, enquanto a outra fecha os olhos já reclamando da estupidez de um homem que não honra a farda que veste.
O “crime” das crianças acima foi participar (ou estar) com os pais em uma manifestação para cobrar a promessa de assistência às vítimas de desabamentos no Morro do Bumba, em Niterói (RJ), há quase um ano, quando cerca de 60 pessoas morreram. Nem isso sensibilizou o brutamontes que, pelo menos, foi afastado e responderá a inquérito. Pimenta na Muqueca

segunda-feira, 28 de março de 2011

Prevenção: dicas para os pais manterem seus filhos longe das drogas.

O abuso de drogas é um problema prevenível e a adicção é uma doença tratável.
Acreditar que somente as autoridades têm o poder ou obrigação de proteger nossa família poderá colocar nossos filhos em risco.
Somente assumindo nossa posição de pais poderemos diminuir o acesso às drogas.
Os filhos que ouvem os pais falarem sobre os riscos das drogas, embora não estejam totalmente imunes, estarão muito mais seguros do que filhos que não vêem (ou não sentem) os pais se preocupando.

Você não perceberá os caminhos que seu filho está trilhando se não estiver próximo dele.

Participe e permaneça envolvido com a vida dos filhos, desde a infância até a idade adulta. Dê atenção ao cotidiano dele. Se você nunca se interessou em saber sobre os amigos que ele tem... Essa é a hora de começar. Saiba sobre os amigos, quem são, onde moram, se praticam esportes, se são bons alunos...
Pode ser desconcertante para um pai que não cultivou o habito de participar da vida do filho... de repente mostrar interesse e começar a fazer perguntas, pode ser constrangedor para os dois.

Se este for o caso procure não "forçar a barra".
Comece a (re)construir a relação progressivamente... pergunte/conheça os tipos de lazer/diversão que o familiar gosta, tente programar um dia para acompanhar seu filho em horários de lazer. Quando o filho comentar sobre algo relacionado à escola procure demonstrar (real) interesse, saiba quem são os outros alunos e participe de eventos cotidianos como ajuda-lo em alguma matéria da escola.
Nós adultos e pais vivemos em um mundo onde o tempo é precioso (tempo é dinheiro), a maioria dos pais (eu também) trabalham acima de doze horas por dia e apesar de ter pouco tempo para dedicar à família eu sei que na maioria das vezes, tudo que um filho quer é que seus pais se reúnam a mesa para jantar ao lado dele. Esta é uma boa hora para estreitar as relações com os filhos.

Converse frequentemente.

Comece o diálogo enquanto seus filhos estão na flor da idade. Não precisa ser uma conversa forçada.
Uma notícia que vocês viram juntos na televisão pode ser um bom motivo para fazer analogias ao cotidiano da família, um filme ou um incidente como um atropelamento pode ser aplicado a realidade da comunidade onde vivemos e aos problemas que enfrentamos atualmente, inclusive os problemas do álcool e das drogas.

Monitore seus filhos.

Os filhos cujos pais os supervisionam de perto terão menor possibilidade de desenvolver um problema com drogas e se isso ocorrer os pais estarão prontos para corrigir a rota.
Saber "quem, o que, porque, onde, quando e como" das atividades de nossos filhos, trocar idéias com outros pais, e continuar desenvolvendo esta prática com os nossos filhos, estendendo a todos seus amigos é um longo caminho. Nunca é tarde para dar o primeiro passo!

Ser só amigo não é suficiente, seja o pai.

Nossos filhos já têm amigos, mas necessitam de pais amorosos, que se importem e se comportem (comportamento = exemplo) como pais.
Reforce consistentemente os limites para sua família, limites que devem ser respeitados mesmo quando os filhos estiverem em local onde você não possa estar presente, ou quando estiverem com famílias que têm regras diferentes.
Os filhos gostam de se sentirem confiáveis, e aceitarão que os limites preestabelecidos, quando explicados que visam seu bem estar, serão compreendidos e aceitos como parte de nosso amor.

A adicção é um problema de saúde.

Não acontece porque alguém é "uma má pessoa" ou por uma falha de caráter. A adicção é a doença prevenível número um que atinge adolescentes (segundo The American Academy of Pediatrics).
Não é sua falha ou falha do filho. O estigma e a vergonha devido à ignorância passada e estereótipos sobre o problema não deve ser aceito.
O problema da droga pode assolar uma família, atingindo pessoas que amamos.

O uso de drogas pode alterar o comportamento, tornar essas pessoas egoístas; elas podem nos roubar manipular e mentir para nós.
Porém o hábito de abusar de drogas ou álcool tem uma base fisiológica; o uso crônico, tanto do álcool como de outras drogas, causa uma progressiva mudança na química cerebral que, se compreendida e devidamente tratada pode ser revertida.

Há esperança, ajuda e tratamento disponível à qualquer família se alguém desenvolver um problema de abuso de substâncias.

Há modos objetivos para avaliar o problema, e muitos tratamentos novos.
Muitas pessoas recuperam a saúde e dão uma guinada em suas vidas, embora estas lutas anônimas não causem tanto alarde como as lutas públicas de Vera Fisher ou Diego Maradona, diariamente milhões de pessoas estão se recuperando.
Caso a adicção já tenha se instalado, as recaídas podem acontecer sem motivo aparente. Estimule o familiar a conhecer e praticar um "Plano de prevenção à recaída".
Esteja atento aos sinais de aviso mais frequêntes que antecedem as recaídas:

Não espere: se prepare e conheça os sinais de advertência, começando a agir enquanto é cedo.

Se você suspeita que seu filho tem um problema com drogas ou álcool, provavelmente você tem razão e precisa aprender mais sobre o problema e como ajuda-lo: Intervenha cedo, encontre o tipo certo de ajuda e seja persistente.
Os sinais de advertência incluem mudanças súbitas de personalidade, hábitos e amigos, irritabilidade, variações de humor e o encontro de objetos suspeitos possivelmente usados para o consumo de drogas.
Primeiro determine o tipo de problema que a família está enfrentando.
Não aceite o mito de que a pessoa que amamos precisa chegar ao fundo do poço antes de buscar ou aceitar ajuda. Sem nossa ajuda, o hábito tende a progredir e pode, eventualmente ser fatal.
Embora a intervenção no início da adicção seja melhor, é possível adquirir ajuda em qualquer fase do hábito, e a taxa de sucesso com tratamento de qualidade é comparável à mesma taxa de sucesso de outras doenças como diabetes, asma, ou hipertensão.

Cuidado com conselhos de "entendidos", consulte um profissional.

A reabilitação não é alcançada com isolamento do familiar.
Apesar de não ser formado em medicina, nos últimos 17 anos eu convivo com adictos e suas famílias; conheço pais que no desespero agiram pela emoção, alguns chegaram a expulsar o familiar somente porque alguém sugeriu essa possibilidade, e hoje dariam tudo para poder mudar o passado.

Lembre-se: O abuso de drogas é uma doença progressiva, se não for detida pode ser fatal. 
Cada dia perdido pode representar a diferença entre a vida e a morte; portanto, não corra o risco de carregar um peso na consciência somente porque algum "entendido" sugeriu algo que aumenta a exposição de um filho a droga.
Como pais não somos culpados pelo uso de drogas de nossos filhos, mas temos a obrigação de assumir o papel de pais responsáveis provendo o tratamento adequado para nosso familiar.
Como a droga altera a química cerebral, um usuário em estagio avançado pode não aceitar ajuda; nesse caso (após criteriosa avaliação dos prós e contras) é possível solicitar a interdição do familiar que está abusando de drogas. Converse com um advogado!

Na maior parte dos casos, o tratamento do dependente de drogas não requer internação.

Nos raros casos em que é necessária, ela deve ser decidida com base em critérios claros e definidos, estabelecidos por um especialista.

A internação de um dependente de drogas sem necessidade pode levar até mesmo a um aumento do consumo. O aumento de consumo após uma internação indevida pode se dar por diversas razões, como sentimentos de revolta de um dependente ainda não suficientemente convencido da necessidade de ajuda.
Quando internar?**
  • Abuso de drogas compulsivo
  • Desenvolvimento anormal das atividades educacionais e sociais e na esfera vocacional e legal
  • Perigo iminente para a saúde mental ou física do paciente
  • Conduta anti-social persistente
  • Fracasso do tratamento ambulatorial
  • Alterações psicopatológicas que requerem controle da conduta e/ou medicação
  • Com contenção familiar e residência próxima, tratamento em Hospital-Dia. Sem estas condições, em Comunidade Terapêutica.
**Adaptado do Manual de Medicina de la Adolescencia – Silber, Munist, Maddaleno y cols.

Cada caso é único, avalie todas as possibilidades de tratamento:
Dependendo da personalidade, do estágio da doença, da freqüência de uso e do tipo de droga, alguns adictos podem se reabilitar em sua própria casa, com a supervisão de um profissional e o apoio daqueles que o amam.
Há muitos caminhos a seguir, além da internação (voluntária ou não) podemos considerar a terapia comportamental, aliada à terapia medicamentosa, combinada com grupos de apoio como N.A. e A.A. (Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos).
Por experiência própria posso afirmar que a intervenção de uma equipe multidisciplinar combinada com um programa de 12 passos (A.A./N.A.) e o apoio familiar tem enorme possibilidade de reverter o quadro de abuso de drogas.

Co-dependência

O abuso de drogas é um problema contagiante, alguns familiares (principalmente os pais) tornam-se co-dependentes, tentam esconder o problema e com esta atitude tornam-se facilitadores do uso de drogas dos filhos.
Muitas vezes, além de tratar o dependente químico os pais precisam de orientação ou tratamento. Além de terapia comportamental, na maioria das cidades existem grupos de apoio para pais e familiares de dependentes.
Grupos como Nar-Anon, Alateen e Al-Anon além de confortar os pais ainda tem enorme vivência em co-dependencia, podendo compartilhar histórias reais de grande valor para pais e jovens.

O hábito de abusar de drogas ou álcool é um problema hereditário, semelhante a doenças como câncer ou doenças do coração.

Crianças que têm um padrão familiar (pais ou outros parentes que já abusaram de álcool/drogas) correm maiores risco de desenvolverem a dependência de drogas ou álcool; nenhum uso recreativo poderá ficar sob controle, particularmente durante o período da adolescência.
As famílias com um histórico de alcoolismo ou abuso de drogas devem ficar mais atentas.

Você não está sozinho.

O abuso de substâncias é comum entre adolescentes e a doença da adicção não discrimina classe ou posição social.
Hoje a maioria dos pais conhece alguma pessoa, vizinho ou da própria família que esteja usando álcool e outras drogas ou que esteja lutando para se livrar do habito de usar drogas.
Ao considerarmos todas drogas, ilícitas e licitas (inclusive tabaco, álcool, medicamentos, etc) certamente podemos concluir que:
Um em cada quatro adolescentes usa regularmente algum tipo de droga ou está convivendocom uma pessoa que usa  ou abusa de álcool e outras drogas.
Mais do que qualquer coisa, nossas famílias precisam acreditar que a recuperação é possível, além de encorajamento, informação e apoio profissional para superar este problema.

Autor: 
Daniel da Silva

1ª IGREJA BATISTA TEM DEBATE SOBRE DROGAS NO FALA GALERA.


O EVENTO CONTARÁ COM A PARTICIPAÇÃO DOS PRINCIPAIS ESPECIALISTAS EM DROGAS E ENTORPECENTES DA CIDADE DE ITAPETINGA.
Foto e fonte Itapetinga Agora
DATA: 29/03/11 - 19:30 H.
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sábado, 26 de março de 2011

Brasil: Grandes cidades têm 23.973 crianças de rua, diz censo


Pela primeira vez, 20 anos depois da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Brasil conseguiu traçar o perfil de crianças e adolescentes que trabalham ou dormem nas ruas do País. São 23.973 espalhados pelas 75 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. E 63% foram parar lá por causa de brigas domésticas.

Os resultados, ainda inéditos e obtidos com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, vêm do censo nacional encomendado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idesp). "O resultado ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Servirá para a criação de uma política nacional para essa população, a partir de cinco grandes encontros nas diferentes regiões do Brasil", diz Marco Antonio da Silva, conselheiro do Conanda e diretor nacional do Movimento de Meninos e Meninas de Rua.

A pesquisa ajuda a aprofundar as causas que levam as crianças e os jovens para as ruas, além de permitir conhecer quem são. Conforme os resultados, 59% dos que estão na rua voltam para dormir na casa dos pais, parentes ou amigos, o que indica que a rua é vista por muitos como um local para ganhar dinheiro, por meio de esmolas e venda de produtos, entre outras ações. "Hoje há um consenso de que o dinheiro dado para a criança na rua a estimula a voltar no dia seguinte, assim como incentiva os pais a forçarem o jovem a continuar. A sociedade precisa abandonar essa visão de caridade", diz Marcelo Caran, coordenador da Fundação Projeto Travessia.

Para reverter esse quadro são necessários trabalhos técnicos voltados à reestruturação familiar, à resolução de conflitos dentro da casa e nas comunidades onde vivem os jovens, suporte escolar e medidas de saúde voltadas principalmente à dependência de drogas. Conforme os dados, as brigas verbais com pais e irmãos (32,2%), a violência doméstica (30,6%) e o uso de álcool e drogas (30,4%) são os motivos principais que levam os jovens às ruas.

Fonte: AE

Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida


O site www.desaparecidos.mj.gov.br é um importante instrumento de apoio à sociedade brasileira para localização de pessoas desaparecidas, dentre elas crianças e adolescentes. Seu desenvolvimento e revisão são realizados a partir de um diálogo conjunto e permanente entre diferentes atores estratégicos envolvidos com o tema no Brasil. Em 2002, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA), constituiu a Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos – ReDESAP. 
Essa rede é composta por Delegacias, ONG’s, Conselhos Tutelares entre outras instituições parceiras que tratam da questão do desaparecimento de crianças e adolescentes e contribuem para a gestão do site, seja por meio da alimentação de suas bases de dados ou de consulta e encaminhamento de casos. Na perspectiva de fomentar a articulação da ReDESAP, a SNPDCA realizou três encontros nacionais (2005 em Brasília, 2008 no Rio de Janeiro e 2010 em Boa Vista), culminando na elaboração da Carta de Roraima, documento de referência que define diretrizes, metas e ações a serem alcançadas a médio e longo prazo. E realiza, desde 2010, capacitação para atores da Rede em 12 estados brasileiros.
Em fevereiro de 2010, após a sanção da Lei 12.127/2009, o Ministério da Justiça, órgão responsável pela manutenção da base de dados sobre desaparecimento de pessoas, em parceria com a SDH, lançou o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas com o objetivo de ampliar um esforço coletivo e de âmbito nacional, para a busca e localização de crianças, adolescentes e adultos desaparecidos. Implementado de forma gradual, o Cadastro Nacional é a porta de entrada para inserção de informações sobre pessoas desaparecidas e seu encaminhamento junto aos órgãos competentes. A alimentação do Cadastro acontece de forma descentralizada pelos parceiros da ReDESAP, que são habilitados para tal. Ao serem inseridas, as informações serão atualizadas simultaneamente no site www.desaparecidos.mj.gov.br, consolidando-o como instrumento de consulta para a sociedade. Combinando esforços para promover a localização dessas crianças e adolescentes, a SDH investe também em parcerias com a Caixa Econômica Federal, o Centro Universitário UNICEUB, os Correios, o Departamento de Policia Rodoviária Federal, a Central dos Transportes e o Movimento Siga Bem Criança para a divulgação de imagens dos desaparecidos. Um acordo firmado com a Polícia Federal possibilitará a criação de um “Banco de  Dados Nacional de Perfis Genéticos de Crianças e Adolescentes Desaparecidos".

Fique sabendo:
A Lei nº 11.259/2005, conhecida com "Lei da Busca Imediata" (Parágrafo 2º do artigo 228 do Estatuto da Criança e do Adolescente), determina a investigação policial imediata em caso de desaparecimento de crianças ou adolescentes. Somou-se a este esforço, a sanção da Lei nº 12.393/2011, que instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida, a ser realizada anualmente no Brasil de 25 a 31 de março. Em atenção ao que preconiza esse marco legal, serão ampliadas anualmente neste período, ações estratégicas de mobilização da sociedade em prol da proteção e localização de crianças e adolescentes desaparecidos, assegurando assim a todas as crianças e adolescentes o direito à convivência familiar e comunitária. 

Atenção:
O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas não substitui o Boletim de Ocorrência, instrumento que desencadeia o processo de investigação oficial para a busca e localização da pessoa desaparecida. Dessa forma, mediante o desaparecimento procure imediatamente uma Delegacia de Polícia para notificar o acontecido, se possível levando foto recente do desaparecido. 


sexta-feira, 25 de março de 2011

Pai tenta matar a própria filha em Itapetinga


Na manhã de hoje o Conselho Tutelar foi informados pela competente Guarda Municipal que uma jovem havia os procurado para dizer que sua filha de apenas 07 (sete) meses teria sido espancado pelo próprio pai, tomando conhecimento do fato o Conselho Tutelar foi ao local informado pela Guarda municipal, chegando no endereço foi confirmado as agressões contra a criança, ela estava com uma marca no pescoço que segundo a genitora foi provocado pelo próprio pai que tentou matar a criança enforcada, ela disse que o que motivou o pai a ter aquela atitude foi pelo simples fato da criança ter chorado durante a madrugada dessa sexta-feira dia 25/03/2011, segundo os vizinhos não foi a primeira vez que o genitor tenta cometer esse tipo de ato contra a criança. O Conselho Tutelar acompanhou a jovem até o Complexo Policial onde foi feito um B.O, a policia está investigando o caso.

Clébio Lemos

Bebê espancado é internado em estado grave em Itaguaí, no RJ


Criança de 1 ano e 5 meses sofreu traumatismo craniano.
Ela estava encarcerada com a mãe desde a noite de terça-feira, diz polícia.

Do Bom Dia Rio
Um bebê de 1 ano e cinco meses foi internado em estado grave, com traumatismo craniano na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na quinta-feira (24), depois de ter sido espancado. A mãe denunciou o padrasto, que teria agredido o menino porque ele estava chorando. O suspeito foi indiciado e está sendo procurado por policiais da 50ª DP (Itaguaí).
De acordo com a mãe, a criança foi atingida no rosto e na cabeça com um pedaço de madeira e um tamanco. Ela contou que também foi agredida pelo companheiro ao tentar defender o filho. Com ferimentos na boca e na cabeça, ela foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), na madrugada desta sexta-feira, para fazer exames de corpo de delito.
"Ele é todo nervoso, não gosta de criança. Começou a bater com tamanco no rosto, depois com paulada, porque ele estava chorando", contou a mãe do bebê.
Cárcere privado
Ela contou aos policiais também que a agressão aconteceu na noite de terça-feira (22), mas que ela não conseguiu buscar atendimento médico porque ficou trancada dentro da própria casa com o bebê e outros dois filhos.
Somente quase 36 horas após a agressão, na manhã da quinta, um dos filhos mais velhos conseguiu escapar e pedir ajuda aos vizinhos.
O suspeito foi indiciado por lesão corporal, cárcere privado e tentativa de homicídio qualificado e pode pegar até 25 anos de prisão. Ele está sendo procurado pela polícia e ainda não foi encontrado para prestar depoimento.
"Estou pedindo a prisão temporária dele e todas as digilências necessárias serão tomadas”, disse o delegado Franquis Dias.