Segundo a ONU, centenas de milhares de crianças e adolescentes estão participando de conflitos armados ou associados às forças armadas em todo o mundo. Especialistas afirmam que o impacto sobre o bem-estar das crianças e a saúde mental delas representa uma violação dos direitos humanos, além de uma ameaça grave à paz duradoura. Em 26 de setembro, mais cinco países aderiram ao plano de proteção entre eles Angola e Costa Rica, o país latino-americano não tem exército. Os “Princípios de Paris” foram firmados na capital francesa em 2007. Pelo acordo, crianças vítimas de conflitos armados recebem apoio para se reintegrar à sociedade.
Vergonha e Estigma
A vice-diretora-executiva do Unicef, Rima Salah, disse que “crianças associadas a conflitos armados, frequentemente, carregam a vergonha e o estigma da situação.” No ano passado, o Unicef e seus parceiros ajudaram a liberar e a reintegrar cerca de 10 mil crianças de situações de conflitos e serviço às forças armadas. A representante especial do Secretário-Geral da ONU sobre o tema, Radhika Coomaraswamy, afirmou que fazer justiça às crianças é mais que punir o autor do crime, é também dar a elas os direitos roubados, como: perda da família, da educação e da vida.
(Fonte: Portal Pró-Menino)
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