Está lá, num site da Web: “Nosso objetivo é facilitar ao máximo para que você volte e compre de novo. Cigarros afrodisíacos que dão onda, maconha, ácido, estimulantes psicodélicos, ecstasy, concentrado de ervas que aumentam a percepção mental, LSD natural, cogumelos. Basta clicar no item how many. Expedimos pacotes pelo correio. Somente nós e você saberemos o que há dentro. Será nosso pequeno segredo.” O comércio eletrônico transformou-se numa ferramenta tão cômoda que é possível adquirir entorpecentes pela rede sem se mover da poltrona. O maravilhoso e democrático mundo virtual – acessado por 196 milhões de internautas – virou o paraíso das drogas… Muitos vendedores oferecem compostos não catalogados como drogas, mas com efeitos psicotrópicos, driblando a lei. As mercadorias podem ter sido fabricadas em laboratórios de fundo de quintal e nada garante a qualidade do produto. Para o consumo do Ecstasy, que faz a festa dos clubbers, compra-se um kit com duas substâncias químicas – não classificadas como ilegais – que devem ser misturadas. O que torna o trabalho da polícia mais difícil é que a compra de drogas também tem acontecido com frequência na sub-Web, ou seja, nas salas de bate-papo.
Foi num chat com o nickname de Erva Venenosa que o estudante carioca M.B., 17 anos, conseguiu um punhado de baseados. “Nas salas de bate-papo, sempre alguém oferece coisas como ácido ou LSD”, diz M.B. Ele começou a fumar maconha aos 13 anos e está sob tratamento para dependência química. Uma homepage de policiais americanos avisa que a maioria dos vendedores são jovens de classe média entre 18 e 26 anos. De qualquer maneira, o comércio virtual de drogas é uma realidade nova para as autoridades.
“O governo precisa pensar em mecanismos de controle da Internet e tentar ser mais rápido que ela”…
Enquanto isso não acontece, o passaporte para uma viagem alucinante está ao alcance do mouse. Cuidado dobrado com seus filhos na net e nos celulares…
Aflições e temores visivelmente relacionados com as estruturas de defesa que devem ter-se intensificado em algum período da infância, a fim de mover-se em um teto desordenado, atuando em torno da contradição dos modelos ditados por um dependente grave e, ao mesmo tempo, da influência auto-imposta a seus anseios e sentimentos, para evitar transtornar seus progenitores.
Muitos garotos nessas condições ampliaram um senso de compromisso exagerado, não aludido exclusivamente a eles mesmos, mas sim aos remanescentes membros da família. Muitos também assumem o papel de intercessor, para dar algum tipo de ordem na casa, ao passo que um outro grupo de meninos tende a agirem movidos somente pela obrigação de fazer com que aqueles que o rodeiam — em particular o alcoólatra com quem coexistem — não se sintam mal. Sem-razões carregam a culpa de ser eles que induzem os progenitores a beber bebidas alcoólicas, com seu mau procedimento.
Já na idade madura, os papéis contraídos quando jovens são difíceis de serem abdicados, e esses meninos responsáveis ou concessivos transformam-se em seres que elegem a solidão, pois a companhia lhes exige que se encarreguem confusamente do outro; que se casam por sua vez com um alcoólatra ou com um indivíduo incerto, pois carecem continuar sendo a sustentação de alguém; ou que lançam de si mensagens ininteligíveis, pois estão incapacitados de ratificar suas emoções.
Fonte: Autora Rossana Brasil Kopf. Psicanalista. Retirado do site 04/11/2012 materiasjuridicas.com.br
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