Sorria, você está sendo filmado. Esta frase, que a gente se acostumou a ver em bancos, repartições públicas, empresas, lojas, entre outros estabelecimentos comerciais, agora invadiu o espaço escolar. A instalação de câmeras de videomonitoramento nas escolas, inclusive nas salas de aula, tem se tornado popular. A medida polêmica tem ganhado cada vez mais adeptos dentro e fora do universo escolar. Mas a solução encontrada para combater a violência não é unanimidade. Pais, alunos, educadores e profissionais ligados à educação têm opiniões divergentes sobre o assunto. O Colégio Rio Branco, um dos mais tradicionais da cidade de SP, instalou câmeras nas salas em meio a protestos dos alunos. O assunto ganhou destaque nacional. Alguns municípios como Campo Grande e Manaus, além de outros do estado do Paraná, também adotaram medida similar. A rede estadual de ensino de Pernambuco divulgou que pretende instalar câmeras para reforçar a segurança nas escolas.
A Prefeitura de Porto Alegre também anunciou a instalação de 300 câmeras nas escolas municipais para reduzir vandalismo, furtos e bullying. Em Caieiras, as escolas municipais ganharam sistema de monitoramento.
Em maio deste ano, a Secretaria de Estado da Educação enviou comunicado às Diretorias Regionais de Ensino informando sobre a visita de técnicos da empresa telefônica para a instalação de câmeras de videomonitoramento. A secretaria não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Na rede municipal de ensino, as câmeras de monitoramento já são realidade. De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, os equipamentos visam garantir a segurança das unidades escolares. A secretaria explica que “o controle desse monitoramento é feito pela mesma empresa que cuida do sistema de alarme, que também foi instalado em todas as escolas da rede municipal”.
A prefeitura pretende transferir o controle do monitoramento eletrônico para a Secretaria de Segurança, já que o órgão possui uma central específica para o serviço criada para monitorar as vias públicas. Para isso, será preciso montar uma estrutura específica para isso, o que está sendo estudado pela prefeitura. A medida visa “tornar o tempo de resposta mais rápido em caso de necessidade de intervenção da Guarda Civil”.
Esta é uma reprodução da notícia publicada na edição impressa do Jornal Cidade
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