sexta-feira, 15 de julho de 2011

PLANTÃO PELA CIDADANIA

Foto: Clébio Lemos
Esse Projeto surgiu da necessidade e da demanda existente e foi aberto oficialmente no dia 14 do mês em curso, às 20:00h. em frente ao Paço Municipal. No entanto desde os meados do mês de março que já desenvolvemos o mesmo através do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social.
Com esse Projeto já conseguimos tirar 15 pessoas da rua, levamos para sua cidade de origem, para junto do seu seio familiar.
Locais visitados:


* Pça.: Augusto de Carvalho;
*Av.: Cinqüentenário;
*Parque Poliesportivo da Lagoa;
*Concha Acústica;
*Av.: Vitória da Conquista (Ponto Certo);
*Central de Abastecimento;
*Pça.: Monte Castelo;
*Rodoviária.
Porém alguns são moradores de rua por rompimento do vínculo familiar.
Motivo desse rompimento: transtorno mental e vícios como, bebida alcoólica e droga. Nesse caso procuramos desenvolver um trabalho de restabelecimento de vínculo familiar, através do CREAS.
Como parceiros contamos com toda a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social, o CAPS-AD e o CAPS-I, Conselho Tutelar, o Pr. Clóvis e a Guarda Municipal.
O QUE QUEREMOS COM ESSE PROJETO “Plantão pela Cidadania” É FAZER CIDADÃO DE FATO E DE DIREITO, AS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA.

E O QUE É SER CIDADÃO?
“…Ser cidadão é ser pessoa, é ter direitos e deveres, é assumir as suas liberdades e responsabilidades no seio de uma comunidade democrática, justa, equitativa, solidária e intercultural.
Ser cidadão não é uma tarefa cômoda, senão muito complicada: as pessoas não nascem cidadãos, mas fazem-se no tempo e no espaço.
Na verdade, não é fácil exercer a liberdade e a cidadania – ser pessoa e ser cidadão –, por isso exige-se uma luta sem tréguas para erradicar assimetrias e exclusões socioculturais e criar cenários de esperança realizáveis, fundamentados em valores e princípios éticos, que requalifiquem a democracia com cidadãos participativos e comprometidos.
Sabemos que este desafio não se faz com uma varinha de condão. Quem conhece e vive as contradições do sistema, sabe que de nada serve remediar, se não assumirmos alterar projetos políticos, socioculturais e educativos que integrem em vez de excluir. Não há soluções e estratégias pré-definidas. Há grandes temas integradores da ação. Desafios que devem alimentar as nossas esperanças, vivências e aprendizagens quotidianas que nos permitam sonhar com um futuro melhor...”

Cristiane Nunes Oliveira                                                                                      Coordenadora da proteção especial

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