A Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad) divulgou o balanço das ações desenvolvidas pelos educadores sociais para o combate a exploração do trabalho infantil no período do carnaval. Durante as blitze social, que foram realizadas diariamente, foram abordadas 1932 crianças nos circuitos da folia que estavam acompanhando os pais. Destas, 562 foram cadastradas mediante autorização dos responsáveis. Deste número, 312 estavam trabalhando e 310 acompanhando os pais, 423 eram crianças e 139 adolescentes. Desse montante, 377 foram abordadas no circuito do Campo Grande e 185 no da Barra. As abordagens visaram garantir os direitos das crianças e dos adolescentes.
As regiões que registraram a maior ocorrência de crianças em situação de trabalho foram as do Centro Histórico, Vale do Canela, Politeama, Campo Grande, Largo 2 de Julho, Forte de São Pedro, Avenida Sete, Relógio de São Pedro, Avenida Carlos Gomes e Piedade. Os educadores fizeram um trabalho de sensibilização dos responsáveis sobre o risco dos menores ficarem nas regiões do carnaval. Nessa ação, 145 crianças e adolescentes retornaram para casa e 87 famílias receberam cesta básica. Outras 40 crianças oram direcionadas para a Escola Permínio Leite, disponibilizada pela prefeitura para que as crianças desenvolvessem atividades lúdicas e educativas durante o carnaval. Outras 19 foram encaminhadas para o Centro de Integração e Apoio a Crianças e Adolescentes (Ciac), cedida pelo governo estadual. O Conselho Tutelar atendeu 130 crianças. Os registros envolvem crianças perdidas, trabalho infantil nos blocos como cordeiro, vitima de agressão, uso de bebida alcoólica, tentativa de suicídio, maus tratos e abandono. Os atendimentos foram encaminhados através da Policia Militar e Civil, Ministério Público, Unidade de Saúde, Derca e Fundac.
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