domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pesquisa realizada pelo CNJ aponta que adolescente tem menos chance de adotado


Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o cadastro de adoção apontou que à medida que a criança e o adolescente em um abrigo vão ficando mais velhos, menor chance de ser adotado eles terão. Dos 27.437 interessados em adotar no Brasil, apenas 661 querem crianças e adolescentes de 8 a 17 anos de idade, menos de 3% do total. Já a maioria dos pretendentes querem a guarda de crianças com até 2 anos. Das 4.799 crianças e adolescentes disponíveis para a adoção, 91 estão na faixa etária até 2 anos, enquanto 548 têm equivalente a 14 anos. O desejo de acompanhar as fases de crescimento é uma das explicações para a preferência em adotar bebês ou crianças pequenas. Contudo, a lei prevê que a criança e o adolescente podem ficar no abrigo pelo prazo de dois anos. Depois do período, e se não forem adotados, o juiz prorroga a permanência deles na instituição de acolhimento.
Conforme o balanço nacional, persiste também a preferência dos adotantes por crianças brancas – 35,8%. No entanto, 1.677 crianças aptas à adoção são brancas (34,1%), 2.249 pardas (45,7%) e 930 negras (18,9%). As amarelas e indígenas somam menos de 1%. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: BN

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