sexta-feira, 7 de outubro de 2011

'Queria assustar', diz diretora sobre aluno que atirou por ciúmes de garota

Maria Inês disse que adolescente não apontou arma para alunos. Jovem contou à diretora que agiu por impulso e queria assustar a namorada.
A diretora geral da Escola Estadual Ipê Roxo, em Foz do Iguaçu, Maria Inês Sandoval, em que um adolescente disparou três tiros dentro de uma sala de aula, disse que ele não tinha a intenção de acertar a namorada. “Ele disse que foi um impulso. Que veio para assustá-la e não para matá-la”, contou ao G1 na manhã desta sexta-feira (7). O incidente foi por volta das 21h30 de quarta-feira (5). O adolescente pulou o muro do colégio – que tem 2,30 metros – e invadiu a sala do 1º ano do Ensino Médio, em que a namorada dele ensaiava um teatro. De acordo com testemunhas, ele disse “a festa acabou” e atirou duas vezes pra cima, mas os tiros falharam. Em seguida, o jovem apontou o revólver calibre 32 para a janela e disparou. Ninguém ficou ferido, apenas o vidro da janela foi quebrado. Ele pulou o muro do colégio novamente e fugiu.

A família da namorada, de 15 anos, disse aos policiais que o adolescente não queria que ela ensaiasse porque iria dançar com um outro rapaz.
O menor foi apreendido na tarde de quinta-feira (6) na casa de parentes. A arma usada para os disparos no colégio estava com ele no local. Ele foi apreendido, levado para a Delegacia do Adolescente e transferido para o Centro Socioeducativo de Foz do Iguaçu (Cense).

Sandoval contou que o adolescente é aluno evadido do colégio. Neste ano, ele entrou no ensino de jovens e adultos para concluir o Ensino Fundamental, mas há pelo menos dois meses não frequentava as aulas. A diretora ainda comentou que na delegacia, o ex-aluno falou que a garota teria se desfeito dele e ele estava enciumado.

“Ele sempre deu trabalho aqui na escola. Não entrava pelo portão, desrespeitava, mas nada de violência”, disse Sandoval sobre o jovem. O colégio fica no bairro Cidade Nova, na periferia de Foz do Iguaçu, mas “a escola não é perigosa, foi uma situação isolada”, contou a diretora.
Fonte: G1

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