Em Salvador, tem escola pública que distribui camisinhas para os alunos há 15 anos. O projeto estudado pelo Ministério da Saúde para ser implantado em todo país tem causado polêmica. O objetivo da ação é evitar as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada.
Na Bahia, algumas escolas já adotam este tipo de ação. Na Escola Estadual Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, em Salvador, que tem 2.800 alunos no ensino médio, o assunto sexualidade está sempre nas salas de aulas, qualquer que seja a disciplina. “É um assunto que também não é tocado em casa, a gente aprende aqui ana escola com os professores, de uma forma divertida”, opina a estudante Aratália da Silva, de 15 anos.
Na escola o projeto de educação escolar vai além. Há uma sala específica, só para tratar sobre o assunto sexualidade. Entre as ações propostas na sala, há a distribuição de preservativos para os alunos.
O projeto existe há 15 anos. Cerca de 300 preservativos são distribuídos por mês e os resultados já são percebidos. “O número de adolescentes grávidas diminuiu sensivelmente. Este ano [2011] não encaminhamos nenhum aluno”, explica a professora Rita Pinheiro.
Para os alunos que frequentam o espaço a relação é de confiança e de aprendizado. “Como a gente conversa bastante e ela [a professora] explica para gente, a gente já vai com a cabeça mais evoluída, encara as coisas com mais responsabilidade”, observa a estudante Aryane Jasmine, de 16 anos.
Em 2011, quase 30 mil meninas e adolescentes entre 10 e 19 anos ficaram grávidas na Bahia.
G1
O PROBLEMA NÃO É EDUCAÇÃO SEXUAL COM OS SEUS PRESERVATIVOS. O PROBLEMA É A FALTA DE MATURIDADE DOS ADOLESCENTES. EXISTE O TEMPO CERTO PARA TODAS COISAS. PARA QUE O ADOLESCENTE QUER NAMORAR? VAI NOIVAR? CONSTITUIR FAMÍLIA? CASAR? PRECISAMOS SER MAIS RESPONSÁVEIS E SABER QUE O MOMENTO DO ADOLESCENTE É PARA ESTUDAR. DESTA FORMA SE EVITARÁ UMA DIMINUIÇÃO QUASE QUE TOTAL DE MAIS DE 1 MILHÃO DE ADOLESCENTES GRAVIDAS POR ANO E MUITA DOR E SOFRIMENTO NAS FAMÍLIAS.
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