Bebê desapareceu na quinta-feira (1), quando teria sido negociado, diz polícia. Prima da mãe do recém-nascido levou a criança até a delegacia.
O bebê que teria sido vendido pela mãe em Campo Grande foi entregue na manhã desta quarta-feira (7) na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que investiga o caso. Segundo a polícia, uma prima da mulher levou o recém-nascido ao local dizendo ter ficado com ele para protegê-lo. A polícia não sabe afirmar como a prima da mulher pegou a criança. A suspeita disse à polícia que o recém-nascido foi levado de dentro do hospital por uma desconhecida e nega ter recebido qualquer quantia pela criança. Ela diz que tinha a intenção de entregar o filho à adoção no hospital por não ter condições de criá-lo.Segundo a Polícia Civil, o bebê nasceu na terça-feira (29) na Santa Casa da capital. Na quinta-feira (1) saiu do hospital junto com a mãe após alta médica. De acordo com as investigações, a mulher teria negociado o filho em frente de casa. A polícia não sabe o paradeiro do recém-nascido nos dias em que ficou desaparecido.
Cinco dias depois que o menino sumiu ela procurou a polícia para informar o desaparecimento do bebê. Já prestaram depoimento a mãe, uma sobrinha e a prima que entregou o bebê. Na tarde desta quarta-feira, uma mulher que segundo a polícia teria se oferecido para adotar a criança será interrogada.
O caso
A mãe do recém-nascido é casada e tem um filho de três anos de idade. Aos policiais, ela disse que passou por uma gravidez de risco e, por causa de problemas pessoais, resolveu que não ficaria com a criança.
Segundo a polícia, a mulher teria dito à sobrinha que tinha intenção de entregar a criança à assistência social da Santa Casa de Campo, por não ter condições de criá-la. A sobrinha teria intermediado para que uma mulher ficasse com o recém-nascido.
Na versão da sobrinha, a mãe do bebê teria pedido R$ 500 para entregar o filho. "Eu só fiz o que ela [a mãe] me pediu. Ela pediu para que eu procurasse alguém que quisesse a criança”, afirma.
Fonte: G1
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