quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A Menina do Rio

Todos os dias crianças nascem, mas há crianças que têm uma história diferente e marcante. Certa vez um pai aparece em certa rua, próximo ao leito do Rio Catolé. Ele esbracejava, era ousado e parecia até mesmo um herói lutando por uma grande causa. Só que a realidade era  completamente outra. O pseudo-herói era impregnado de um discurso cruel e desesperador. Ele dizia:"Vou jogar a menina no Rio se alguém não recebê-la". O seu discurso conseguiu uma plateia antiviral ao mesmo. Logo logo, os populares se articularam e tomaram a possível "Menina do Rio". A dita Menina do Rio não tinha mais de alguns meses de idade.

A mulher salvadora que recebera a criança não podia ficar com a mesma e de imediato chamou o Conselho Tutelar.  E agora? O que haveria de se fazer? Como resolver tal situação?  A resposta passava por duas fases:a primeira, era temporária que seria encontrar uma Família Acolhedora (idônea e amorosa) para ficar com o bebê e a segunda fase seria a  Justiça resolver o destino da mesma.

O Conselho Tutelar investigou, descobriu e entrou em contacto com a que a avó paterna que residira em Minas Gerais. Ficou acordado que ela viria se encontrar com a Juíza da nossa Comarca para resolver a situação. Quando houve a decisão de que a criança deveria ficar com a avó paterna e que não deveria voltar mais para os pais por total falta de condições. 

O Conselho Tutelar foi acionado para buscar a criança na residência da Família Acolhedora. Havia uma promessa do CT que se a avó paterna viesse buscar a criança que ele iria levá-las de carro. Quando o CT foi à residência do casal que ficou com Família Acolhedora, eles que tinham muitos afazeres pela profissão que exercem, tinha ido numa cidade chamada Santa Cruz da Vitória. Então, o Conselho Tutelar e a avó paterna do Menina do Rio foram buscá-la naquela cidade e de lá partiram para Minas Gerais. E uma grande mudança ocorreu: a "Menina do Rio" passou a ser a Menina da Vovó Coruja.

Família Acolhedora é um ninho de proteção e de carinho para quem jamais teve tais privilégios. A criança não procura dinheiro, status, ela procura alguém que a possa amá-la e protegê-la e a Família Acolhedora entra aí, como missionária do acolhimento e do amor.


Quem sabe a sua família possa ser uma Família Acolhedora? Você já pensou nisto? A sua família pode e não deve perder o tempo de contribuir para uma criança em perigo. Muitas família já fizeram este papel e a sua família pode dar a sua contribuição. Lembro-me de um caso que a Família Acolhedora que ficou seis meses com uma criança e quando ela retornou a casa dos pais, eles, por amor ao filho, já tinham deixado o vício da bebida alcoólica. Não apenas a vida da criança foi mudada, mas de toda a família. A Família Acolhedora tem a sua participação na história da família que fora restaurada. Valeu a pena ajudar e tenho certeza que valerá a pena a sua família ser uma Família Acolhedora.


Entre em contacto conosco e poderemos ir à sua família para dar maiores informações e fazer o cadastro.
 
Conselho Tutelar de Itapetinga
Av. Esperanto, 8, São Francisco de Assis
Itapetinga-BA
Telefone: 77-3261-3604
Celular: 77-8132-8504 e 8857-3638
E-mail: ct.itapetinga05@hotmail.com


Ou vá até a Secretaria de Desenvolvimento Social de Itapetinga,  procure
Cristiane Nunes
Coordora da Proteção Básica Especial. 
Endereço Av.
Luiz Viana Filho, Nº 231,Morumbi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário