Será que a intenção era realmente defender os direitos de crianças e adolescentes ou defender seus próprios interesses?
Nos dias 4, 5, 6 e 7 do mês de junho do corrente ano aconteceu no CENTRO DE CONVENÇÕES na cidade de SALVADOR-BAHIA, a 8ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. O objetivo da Conferência é mobilizar o sistema de garantia de direitos para a implementação e monitoramento da Política Nacional e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. O evento foi organizado pelo Conselho Estadual da Criança e do Adolescente (CECA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).
A conferência reuniu secretários, representantes universitários e delegados da sociedade civil e do poder público, eleitos nas conferências territoriais pela atuação em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. A programação teve atividades dentro de cinco eixos temáticos - promoção dos direitos, proteção e defesa, protagonismo e participação, controle social da efetivação dos direitos e gestão da política estadual dos direitos humanos de crianças e adolescentes, além de apresentações culturais.
A conferência estadual deu continuidade ao processo de construção da Política de Direitos de Crianças e Adolescentes na Bahia, que vem se desenvolvendo por intermédio das conferências livres, municipais e territoriais, mobilizando mais de quatro mil pessoas nos 26 territórios de identidade do estado.
Participar de uma Conferência onde será discutido politicas públicas voltadas à criança e adolescente é um direito constitucional de todo cidadão, seja ele, criança, adolescente ou adulto. Mas o que aconteceu na 8ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente foi algo que merece explicação por parte de algumas pessoas que demonstraram total falta de respeito com o evento.
Algumas pessoas foram eleitas para estarem representando o estado da Bahia na 9ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE, umas com o objetivo de participar, opinar e colaborar para que as propostas aprovadas nas conferências municipais, territoriais e estaduais sejam também aprovadas na Conferência Nacional, só que a grande maioria, “pasmem”, quer apenas passear, conhecer a capital brasileira.
Quem participou do evento percebeu que na hora das eleições para a escolha dos delegados que foram escolhidos para ir à Brasília, algumas pessoas só faltaram agredir-se fisicamente, pois, palavras ofensivas contra os colegas foram o que não faltaram.
Pessoas que chegam a tentar colocar em uma lista o próprio nome para poder ter direito a ser candidato e manipulam resultados para poder participar de uma viagem, não deixa dúvida de que apenas querem beneficiar-se. Ex- Conselheira Tutelar apontar o dedo para um Conselheiro Tutelar e dizer que ele não é Conselheiro, insistindo que ele prove que é um defensor de direitos. Desrespeito com o colega e falta de compromisso com a missão de defender os direitos infanto-juvenis.
A pergunta fica no ar:
Será que a verdadeira intenção era realmente defender os direitos de crianças e adolescentes ou defender seus próprios interesses?
Redação: Clébio Lemos
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