terça-feira, 13 de maio de 2014

PEDH inicia curso em Itapetinga

Na última sexta-feira, 9, o Curso de Educação Popular em Direitos Humanos deu início às suas atividades em Itapetinga. O curso busca ser um espaço de articulação e enfrentamento, construindo para além do processo de formação políticas de intervenção em prol de uma sociedade embasada pelos direitos humanos. Para o coordenador do Programa de Educação em Direitos Humanos (PEDH), Alexandre Xandó, “o curso, apesar de acadêmico, busca um conhecimento que mantenha relações diretas com a prática, formando educadores em direitos humanos, preparando pessoas que já trabalham na área, mas que possam multiplicar esses conhecimentos e a cultura de direitos humanos na cidade, dentro do trabalho, nas escolas, sindicato ou na universidade”. Clébio Lemos, extensionista do Programa, destaca que o curso contribui tanto para sua formação acadêmica, como também na esfera profissional. “Sou graduando em Pedagogia e o curso irá me ajudar também dentro do meu trabalho no Conselho Tutelar. O trabalho não é só com crianças, mas com toda a família, então lidamos com direitos humanos no todo”. Ainda segundo o extensionista, “entre as ações do PEDH estão oficinas, principalmente nos bairros periféricos, começando nas escolas, para em seguida trabalhar com os pais dos alunos, inserindo-se na comunidade e levando ao conhecimento da população noções de direitos humanos e cidadania”.
O PEDH tem três seguimentos de ações: ações esporádicas, como palestras e cursos; ações continuadas, que acontecem nos bairros e nas escolas; e o curso anual de formação de educadores em direitos humanos. Compõem a equipe do PEDH em Itapetinga, os discentes de Pedagogia e os extensionistas Luciana Nascimento, Jamile Sousa e Clébio Lemos.
O curso de formação está dividido em seis módulos, finalizando suas atividades em novembro, com um Festival de Direitos Humanos na cidade, construído pela própria turma. Participam da formação psicólogos, assistentes sociais, servidores do Creas, Cras, professores, sindicalistas, representantes do Conselho Tutelar, estudantes e técnicos da Universidade, além de representantes de entidades ligadas aos direitos humanos da cidade e de municípios vizinhos.
Assessoria de Comunicação UESB

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