Cerca de 28 estudantes indígenas Kaiowá e Guarani, da aldeia Campestre, foram tachados de sujos e fedidos e retirados da sala de aula de uma escola estadual em Antônio João, no Mato Grosso do Sul. A denúncia foi feita pelo conselho do Aty Guasu, assembleia Guarani e Kaiowá do estado, no último dia 12 de março, via Ministério Público Federal do Mato Grosso.
De acordo com a denúncia, no dia 27 de fevereiro o grupo indígena foi expulso da sala de aula pelo próprio diretor da Escola Estadual Pantaleão Coelho Xavier, pressionado por professores e estudantes não-indígenas. Ainda segundo relatos, o professor continuou a dar aula para os não-indígenas. Em contato com a diretoria do colégio, o líder da aldeia, Joel Aquino, diz ter tido a confirmação de que os jovens foram ter expulsos por não terem higiene suficiente para estar no local.
Atualmente, a comunidade de Campestre tem acesso, no próprio tekoha (aldeia), ao ensino básico e fundamental. Para cursar o ensino médio, os estudantes precisam estudar em colégios no perímetro urbano do município.
Os relatos também foram encaminhados à Fundação Nacional do Índio (Funai) e a representantes da Secretaria de Direitos Humanos.
Com informações de O Repórter do Araguaia
Fonte: http://www.promenino.org.br
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