quinta-feira, 14 de abril de 2011

GAFE DOS VEREADORES DA CÂMARA LEGISLATIVA DE ITAPETINGA


Por Pr. Marcio Gil de Almeida
Estive presente nesta quarta-feira. 13 de abril de 2011, numa seção especial para tratar sobre questões relativas à adolescência, na Câmara Municipal de Itapetinga. Nesta reunião muitos falaram e deram a sua contribuição à causa da adolescência. E ao contrário de certo comentário que afirmava não ter muito valia o que se foi dito, pois ali não tinha ações concretas, há sim. O debate é proveitoso, pois ele é o gerador de futuras medidas práticas. O próprio debate é concreto. As palavras geram mundos de vida ou de morte. E eu posso dizer que a maioria ali contribuiu positivamente.
Deixando de lado as ponderações, deslumbro Agafe da Câmara Municipal de Itapetinga. Como, meus amigos, se podem celebrar um casamento e não ter a participação dos noivos? É de fundamental importância tal participação.  É a mesma coisa quando se realizam uma reunião para se debater questões da adolescência e não se convida órgãos de vital importância que trabalham com crianças e adolescentes. Os que defendem os seus direitos e os que cuidam deles. Os que lidam com problemas diretamente. Não menosprezando as instituições representadas, mas a reunião não teve a sua representação plena. Faltaram autoridades importantes e não quero acreditar que a intenção era pra enrolar. Mas, quais foram os esquecidos? Vamos começar com o Conselho Tutelar, ele trabalha todos os dias para a proteção dos adolescentes e crianças. O ECA e a experiência demonstram a sua importância. É obrigatória a existência deste órgão em todas as cidades do Brasil. Isto é lei.  Podemos citar, também, o CREAS que tem feito um bom trabalho com crianças e adolescentes que sofreram ou cometeram violência; além de outros serviços importantíssimos para a família. E o CRAS que também trabalha com as famílias e por incrível que pareça, as famílias contém adolescentes. Faltou represente do CAPS-AD e o PETI.  Autoridade como a Secretária de Desenvolvimento Social, não estava lá. Alguém viu alguma diretora ou professora representando os educadores? Notei igrejas representadas, Católicas e evangélicas. Todavia, no tocante aos evangélicos, a onde estava a instituição de maior representatividade ministerial e eclesiástica dos evangélicos desta cidade: OMEI?   Isto sem falar de várias outras instituições não governamentais que não estavam ali. A onde estava o Prefeito ou seu representante?  A onde estavam?   Temos que ouvir os adolescentes, mas quem resolve os problemas são os adultos.
         Há várias questões levantadas que os não-convidados poderiam responder. Eles foram ausentes, não por opção e sim por exclusão. Talvez por esquecimento ou talvez, talvez, talvez não sejam importantes e a população ainda não foi informada.

        Os esquecidos agradecem o convite da ausência...

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