segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

POLÍCIA CONTINUAM BUSCAS DOS ASSASSINOS DOS CONSELHEIROS TUTELARES E A IDOSA NA CIDADE DE POÇÃO-PE

Continuaram nesse final de semana as diligências para identificar e prender o suspeito de assassinar três conselheiros tutelares e a avó de uma criança que estava sendo protegida pelo grupo, no município de Poção, Agreste pernambucano. O crime aconteceu na noite da última sexta-feira (6).
                                                Local onde aconteceu a chacina

O delegado Darley Timóteo, que comandará a força-tarefa solicitada pelo governador Paulo Câmara para elucidar o caso, se encontra na cidade que fica a a 240 km do Recife.
Multidão participa de cortejo fúnebre dos três conselheiros tutelares e da mulher que foram executados em uma chacina na cidade de Poção-PE.
“Durante as madrugadas de sábado e domingo foram realizadas buscas, mas o suspeito continua foragido. Por enquanto, não podemos comentar a linha de investigação que está sendo traçada”, informou Timóteo. Também estão à frente da investigação os delegados Paollus Santos, Erick Lessa, Francisco Souto e Jimena Gouveia. Cada um deles conta com uma equipe de policiais civis.
A chacina aconteceu por volta das 19h, quando os conselheiros tutelares, no exercício de suas funções, a criança e a avó chegavam de carro no Sítio Cafundó. De acordo com informações preliminares, eles voltavam do município de Arcoverde, no Sertão, com a criança, cujo pai teria perdido a guarda por ordem judicial. Ao chegaram no sítio foram mortos a tiros.
As vítimas foram identificadas como Lindenberg Vasconcelos, Carmem Lúcia e Daniel Farias e Ana Rita Venâncio (esta última é a avó). A criança não foi atingida segundo a polícia. Esta é a primeira chacina registrada em Pernambuco neste ano.
No município há cinco conselheiros tutelares, que têm por função, em geral, investigar a incidência de violação de direitos de crianças e adolescentes, atender a reclamações feitas pela comunidade e identificar problemas relacionados a agressões no ambiente familiar e tomar medidas necessárias para proteger as vítimas.
Diário de Pernambuco

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