sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ITAPETINGA REALIZARÁ CAMPANHA PREVENTIVA CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS


A Secretaria de Desenvolvimento Social e o Conselho Municipal Antidrogas de Itapetinga – COMAD, CONVIDA a todos para a Campanha Preventiva Contra o CRACK e outras Drogas. Siga a programação:
 *Dia 24/09 - PIT STOP na Pça.: Dairy Walley, das 10:00 às 11:00h. e das 16:00 às 17:00h. 
 *Dia 25/09 – às 20:00h., Sessão Especial na Câmara de Vereadores, onde falaremos sobre DROGAS, COMAD, Caps-AD e a III MARCHA contra o CRACK e outras DROGAS; 
* Dia 26/09 III MARCHA contra o CRACK e outras DROGAS, (quinta-feira), com a concentração em frente ao Estádio Primaverão, às 8:00h. As escolas que participarem vão concorrer a troféu de 1°, 2° e 3º lugar e a sorteios de lindas mochilas. Será campeã a escola que levar mais alunos, professores e pais para a MARCHA, a que for mais criativa, organizada, que se destacar dentre as outras, com cartazes, faixas, etc.
* 27/09 – às 8:00h., SEMINÁRIO: “Diversas Dimensões da Dependência Quimica e as Políticas Públicas”.

III MARCHA CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS DO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA-BA. 
Nota Técnica: O Relatório Mundial sobre Drogas 2013 observa a estabilidade no uso de drogas tradicionais e aponta o aumento alarmante de NSP - novas substâncias psicoativas. 
A sessão especial de alto nível de Viena é um marco fundamental no caminho para Revisão de Drogas das nações Unidas em 2016. 
Viena, 26 de junho de 2013 - Em um evento especial da Comissão de Narcóticos, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou hoje em Viena o Relatório Mundial sobre Drogas 2013. O evento marca o primeiro passo no caminho para a revisão da Declaração Política e Plano de Ação, que será realizada pela Comissão de Narcóticos em 2014. Além disso, em 2016 a Assembleia Geral das Nações Unidas realizará uma Sessão Especial sobre a questão das drogas. 
O Diretor Executivo do UNODC, Yury Fedotov, disse: "Nós concordamos em um caminho para a nossa discussão em andamento. Espero que ele leve a uma afirmação da importância das convenções internacionais de controle de drogas, bem como a um reconhecimento de que as convenções são humanas, centradas nos direitos humanos e flexíveis. É necessária também uma ênfase firme na saúde, e devemos apoiar e promover alternativas de meios de subsistência sustentáveis​​. Além disso, é essencial reconhecer o importante papel desempenhado pelos sistemas de justiça criminal na luta contra o problema mundial das drogas e a necessidade de melhorar o trabalho contra precursores químicos".
Problemas emergentes com drogas: Comercializadas como "drogas lícitas" e "designer drugs", as NSP estão se proliferando num ritmo sem precedentes, criando desafios inesperado na área de saúde pública. Fedotov pediu uma ação conjunta para impedir a fabricação, o tráfico e o abuso dessas substâncias. 
Como novas substâncias nocivas têm surgido com uma regularidade infalível no cenário das drogas, o sistema internacional de controle de drogas enfrenta agora um desafio devido à velocidade e à criatividade do fenômeno das NSP. 
Este é um problema de drogas alarmante - mas as drogas são lícitas. Vendidas abertamente, inclusive através da internet, as NSP, que não passaram por testes de segurança, podem ser muito mais perigosas do que as drogas tradicionais. Os nomes pelos quais são conhecidas nas ruas, como "spice", "miau-miau" e "sais de banho" levam os jovens a acreditar que eles estão curtindo uma diversão de baixo risco. Dada a amplitude quase infinita de alterações da estrutura química das NSP, novas formulações estão ultrapassando os esforços para impor um controle internacional. Enquanto a aplicação da lei fica para trás, os criminosos têm sido rápidos em explorar este mercado lucrativo. Os efeitos adversos e o potencial viciante da maioria dessas substâncias não controladas são, na melhor das hipóteses, pouco conhecidos. 
Em resposta à proliferação das NSP, o UNODC lançou um sistema de alerta antecipado, que permitirá que a comunidade global monitore o aparecimento das NSP e tome medidas apropriadas. 
Panorama global: Enquanto o uso de drogas tradicionais, como a heroína e a cocaína, parece estar em declínio em algumas partes do mundo, o abuso de medicamentos de prescrição e de novas substâncias psicoativas está crescendo. Na Europa, o consumo de heroína parece estar em declínio. Enquanto isso, o mercado de cocaína parece estar se expandindo na América do Sul e nas economias emergentes da Ásia. O uso de opiáceos (heroína e ópio), por outro lado, continua estável (cerca de 16 milhões de pessoas, ou 0,4% da população entre 15 e 64 anos), apesar de uma alta prevalência de uso de opiáceos relatada no Sudoeste e Centro da Ásia, Sudeste e Leste da Europa e América do Norte. 
Novos dados revelam que a prevalência de pessoas que injetam drogas e também vivem com HIV em 2011 foi menor do que o estimado anteriormente: a estimativa é de que 14 milhões de pessoas entre as idades de 15 e 64 anos usem drogas injetáveis, enquanto 1,6 milhões de pessoas que injetam drogas também vivem com HIV. Essas estimativas revisadas são 12% mais baixas para o número de pessoas que injetam drogas e 46% mais baixas para o número de pessoas que injetam drogas e vivem com HIV. Essas mudanças são resultado da revisão de estimativas em países que adquiriram novos dados de vigilância comportamental desde as estimativas anteriores, que foram feitas em 2008. 
O uso de estimulantes do tipo anfetamínico (ATS, na sigla em inglês), excluindo o ecstasy, continua a ser generalizada a nível mundial e parece estar aumentando na maioria das regiões. Em 2011, cerca de 0,7% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos (33,8 milhões de pessoas) tinham usado ATS no ano anterior. A prevalência de ecstasy em 2011 (19 milhões de pessoas, ou 0,4% da população) foi menor do que em 2009. No entanto, a nível global, as apreensões de ATS subiram para um novo recorde de 123 toneladas em 2011, que é 66% maior do que em 2010 (74 toneladas) e o dobro do valor de 2005 (60 toneladas). 
A cannabis continua a ser a substância ilícita mais utilizada. Enquanto o uso de cannabis tem claramente diminuído entre os jovens na Europa durante a última década, houve um pequeno aumento na prevalência de usuários de cannabis (180 milhões, ou 3,9% da população entre 15 e 64 anos), em comparação com as estimativas anteriores em 2009.  Itapetinga não fica fora das estatísticas, como na maioria dos Municípios Brasileiros também sofre desse mal e vem tentando combatê-lo através de campanhas preventivas. 
Solicitamos da Delegacia de Polícia do nosso Município informações sobre ocorrências envolvendo CRACK e outras DROGAS e estamos aguardando resposta. 
Em novembro de 2010 houve a I MARCHA CONTRA O CRACK, onde houve uma excelente receptividade, com uma grande participação da população em geral e serviu até como inspiração para outros Municípios fazerem também sua mobilização contra as DROGAS.
 
Em Maio de 2011 foi realizada uma GINCANA ANTIDROGAS em escolas do município com uma grande repercussão, aceitação e excelentes resultados.
No dia 10 de Agosto de 2012 foi realizado a II MARCHA CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, em parceria com as Secretarias de Saúde, Educação e CAPS-AD, e serviu de estratégia de mobilização dos Itapetinguenses. 
Participaram motoqueiros, ciclistas, alunos das escolas do Município, a comunidade em geral. No encerramento na praça Dairy Walley, houve pronunciamento de autoridades e apresentações artísticas da IPAM e do PROJOVEM. Além disso, os participantes conheceram os conselheiros do COMAD – Conselho Municipal Antidrogas que foi idealizado na I Marcha.
As escolas que participaram ganharam troféu de 1° e 2° lugar, os professores que participaram ganharam camisa com o tema da MARCHA e os alunos da escola CAMPEÃ concorreram ao sorteio de 18 lindas mochilas com um kit de camisa e adesivo com o tema da MARCHA. 
A escola campeã foi a que levou mais alunos, professores e pais para a MARCHA, a que foi mais criativa, organizada, que se destacou dentre as outras, com cartazes, faixas, etc. foi a Escola Municipal CAIC Paulo Hagge. O 2º lugar ficou com a IPAM e o 3º lugar com a Escola Municipal D. Lúcia. 
No momento estamos nos preparando para a III MARCHA CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social e apoio total do Caps-AD e COMAD – Conselho Municipal Antidrogas, com a seguinte programação: No dia 24 de Setembro teremos um PIT STOP na Praça Dairy Walley, de 9:00 às 11:00h. e das 15:00 às 16:00h. No dia 25 de Setembro teremos uma SESSÃO ESPECIAL NA CÂMARA DE VEREADORES para falarmos sobre DROGAS, COMAD, Caps-AD e a III MARCHA contra o CRACK e outras DROGAS, às 20:00h. No dia 26 de Setembro pela manhã, teremos a III MARCHA contra o CRACK e outras DROGAS. A concentração da MARCHA acontecerá em frente ao Estádio Primaverão. Desse ponto, representantes de diferentes segmentos da Sociedade Civil (motoqueiros, ciclistas, alunos das escolas do Município, a comunidade em geral), vão caminhar pelas ruas do Centro da cidade, até chegar à Praça Dairy Walley. Na praça, haverá pronunciamento de autoridades e apresentações do PROJOVEM e ATITUDE Crew, entre outras apresentações e manifestações. 
As escolas que participarem vão concorrer a troféu de 1°, 2° e 3º lugar, os professores que participarem ganharão camisa com o tema da MARCHA e os alunos da escola CAMPEÃ concorrerão ao sorteio de 19 lindas mochilas com um kit de camisa e adesivo com o tema da MARCHA. 
Será campeã a escola que levar mais alunos, professores e pais para a MARCHA, a que for mais criativa, organizada, que se destacar dentre as outras, com cartazes, faixas, etc. e no dia 27 teremos o SEMINÁRIO: “Diversas dimensões da dependência quimica e as políticas públicas”, às 8:00h. no auditório da Câmara de Vereadores. Estão todos convidados, contamos com o apoio, colaboração e presença de TODOS!! 
A III Marcha CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Proteção Social Especial. 

Cristiane Oliveira Nunes. 
Coordenadora de Proteção Social Especializada. 

O LENAD (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas) é um levantamento realizado pelo INPAD (Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas) da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo); financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 
A segunda LENAD foi realizada em 2012, escolhendo aleatoriamente indivíduos com 14 anos ou mais de todo território brasileiro. Um total de 4.607 entrevistados responderam sigilosamente a um questionário padronizado com mais de 800 perguntas que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados com o uso problemático, como depressão, suporte social, saúde física, violência infantil e doméstica entre outros. 
Os dados a seguir foram retirados do site do INPAD, e representam alguns resultados preliminares do LENAD. 

ÁLCOOL - Hábitos de consumo: 
· 64% dos homens e 39% das mulheres adultas relatam consumir álcool regularmente (pelo menos 1x por semana) 
· 66% dos homens e 49% das mulheres adultas relatam beber em binge (quando bebem, ingerem 4 (mulheres) ou 5 (homens) unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas). 
· Enquanto metade da população é abstêmia, 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. 
· Quase 2 a cada 10 dos bebedores (17%) apresentou critérios para abuso e/ou dependência de álcool. 

MACONHA - Hábitos de consumo: 
· 7% da população adulta já experimentou maconha na vida. 
· 3% da população adulta relatou uso de maconha no último ano. 
· Quase 4% da população dos adolescentes já usou maconha pelo menos uma vez na vida, e a taxa de uso no último ano foi de 3% (mesma prevalência encontrada na população adulta). 
· Mais da metade dos usuários, tanto adultos quanto adolescentes consomem maconha diariamente. 
· Em 2006 existia menos de 1 adolescente para cada adulto usuário de maconha, enquanto em 2012 encontramos 1.4 adolescentes para cada adulto usuário. 
· Mais de 60% dos usuários de maconha experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. 
· Mais de um terço dos usuários adultos foram identificados como dependentes no nosso estudo. Na adolescência os índices de dependência alcançam 10% entre usuários. 
· 1 em cada 10 homens adultos já experimentou maconha na vida. 
· Dentre os usuários, os homens usam 3 vezes mais que as mulheres. 
· Mais de 1% da população masculina brasileira é dependente de maconha. 
· Quase 40% dos adultos usuários de maconha são dependentes. 
· 1 em cada 10 adolescentes que usa maconha é dependente. 
· Mais da metade dos usuários experimentaram pela primer vez antes dos 18 anos. 
· 17% dos adolescentes que usaram no último ano conseguiram maconha na ESCOLA. 
· 75% da população não concordam com a legalização da maconha. 

COCAÍNA - Hábitos de consumo: 
· Quase 4% da população adulta já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes. 
· No último ano, a prevalência de uso dessa droga atingiu 2% dos adultos e 2% dos adolescentes. 
· A cocaína usada pela via intranasal (cheirada) é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, enquanto 2% a usou desta forma no último ano. 
· Entre adolescentes o uso é menor, sendo de menos de 2% tanto no uso na vida quanto nos últimos 12 meses representando. 
· Aproximadamente 1,4% dos adultos já usou cocaína fumada (crack/merla e oxi) pelo menos uma vez na vida. 
· Um em cada cem adultos usou crack no último ano. 
· O uso de cocaína fumada na adolescência foi mais baixo, 1% para o uso na vida e 0.2% de uso no último ano. 
· Quase metade dos usuários (45%) experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. 
· A percentagem de usuários de cocaína se mantém constante entre as regiões (Norte=1,9%; Nordeste= 2,1%; Sudeste=2,2% e Centro-Oeste=2,6%), com a exceção da região Sul que apresenta o menor índice (0,7%). 
· Observou-se que o consumo de cocaína aspirada no último ano na região sul está muito abaixo das outras regiões do Brasil embora a prevalência de experimentação (uso na vida) seja semelhante. 
· Todavia, o consumo de ecstasy na região sul é o dobro do resto do país, tanto quanto experimentação quanto no uso no último ano. 
· A OMS constatou recentemente uma tendência de redução do uso de cocaína nos países mais desenvolvidos, e aumento nos países emergentes – o que parece estar acontecendo no Brasil. 
· Nosso país representa o segundo maior mercado de cocaína do mundo quando se trata de número absoluto de usuários. 
· O Brasil representa 20% do consumo mundial e é o maior mercado de crack do mundo. 

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