terça-feira, 16 de outubro de 2012

ABSURDO: PM encontra criança sozinha em casa comendo apenas mangas em MS

Menino estava em casa suja, insalubre e só tinha as frutas para comer. Garoto foi para instituição de acolhimento e mãe ainda não foi encontrada.
Criança foi encontrada por policiais militares no domingo (14) (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)
A Polícia Civil investiga o caso de um menino de 6 anos que foi encontrado sozinho em uma casa no bairro Concórdia, em Campo Grande, no último domingo (14). A conselheira tutelar Andréia Almeida, que foi chamada pela Polícia Militar para conferir a situação, disse ao G1 que o lugar em que a criança estava era insalubre. “O menino estava em meio a muito lixo e comia apenas mangas. A criança estava muito suja, desorientada e só falava que a mãe tinha ido trabalhar”, conta. Conforme Andréia, no quintal da residência havia um matagal. Dentro do local, um colchão e uma geladeira vazia. Vizinhos disseram que ele estava abandonada há cinco dias, mas a informação ainda não foi confirmada pela polícia.
Na casa havia uma geladeira vazia e lixo, de acordo com conselheira (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)
Na casa havia uma geladeira vazia e lixo, de acordo com conselheira (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)
Segundo a conselheira, os militares vistoriaram a casa e não encontraram documentos que identificassem o garoto. Acharam somente uma carteira de trabalho que pertence a uma mulher, que Andréia acredita ser a mãe do menino.
A criança foi levada até a sede do Conselho Tutelar. Ao ser entrevistado por uma psicóloga, o garoto disse que não era a primeira vez que havia ficado sozinho. O menino foi encaminhado para uma instituição de acolhimento. Segundo Andréia, na segunda-feira (15) uma pessoa ligou no Conselho Tutelar identificando-se como tia da criança e disse que iria até o órgão nesta terça-feira (16), porém, de acordo com a conselheira, não apareceu.
A mãe se apresentou no Conselho Tutelar na tarde desta terça-feira (16), ela foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prestou depoimento e foi liberada.
Fonte; G1 MS

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