domingo, 2 de setembro de 2012

Serviço Vivavoz 132 do programa Crack, é Possível Vencer registra aumento de 85% no atendimento


Homens com mais de 35 anos, solteiros, com ensino fundamental incompleto e renda de até cinco salários mínimos. Este é o perfil da maioria das 26,5 mil pessoas que já foram atendidas pelo serviço Vivavoz 132, no primeiro semestre deste ano. O serviço, ligado ao programa “Crack, é Possível Vencer”, presta atendimento telefônico gratuito de orientação e informação sobre o uso indevido de drogas e seus efeitos no organismo, e ajuda a buscar locais para tratamento. O Vivavoz iniciou em janeiro o atendimento integral, 24 horas, todos os dias da semana. Com a mudança no regime de funcionamento, aumentou em 85% a quantidade de pessoas atendidas no período. No ano passado, 15 mil 129 pessoas procuraram o serviço.
A implantação do número de telefone 132, com apenas três dígitos, é avaliado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) como um dos fatores que contribuíram para o aumento no número de ligações. “Proporcionou mais fácil memorização do número”, analisa Paulina Duarte, secretária do Ministério da Justiça.
Para 9.586 (36%) do total de 26 mil 424 atendimentos realizados neste primeiro semestre de 2012, o Vivavoz foi o primeiro pedido de ajuda ou esclarecimento sobre drogas. Na maior parte das situações, são os próprios usuários de drogas (49%) ou familiares (23%) que fazem a ligação em busca de informações (42%) ou para solicitar materiais informativos (12%), além de questionar sobre locais de atendimento (11%).
“As pessoas ainda ficam inibidas em falar sobre drogas e, ainda mais, em revelar que tem problemas com drogas ou que algum familiar já se envolveu com essas substâncias. Como o VivaVoz é um serviço que garante o sigilo das informações e a pessoa não precisa se identificar ao ligar para lá, o número de chamadas tende a crescer. E vemos este crescimento como positivo”, avalia a secretária Paulina.

Sugestão de fonte:
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
(61) 2025-7200 / 2025-7211

Lauro Monteiro Filho
Instituição: Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA)
(21) 2522-9799/(21) 2589-5656

Leonardo de Araújo e Mota

Doutor em sociologia Professor universitário Escreveu livros sobre dependência química e grupos de ajuda mútua Vice presidente do Instituo Aracê
(85) 3472-4274

Márcia Cristine Pereira de Oliveira
Coordenadora de Advocacy e Mobilização da ONG Curumins
(85) 3263-2172

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