quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bullying na internet é problema global, mostra pesquisa de órgão de imprensa


Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas. “Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying”, disse Keren Gottfried, da empresa de pesquisas Ipsos, que conduziu a pesquisa. Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda. A pesquisa online, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6.500 são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60 por cento das pessoas.
Aparelhos móveis e salas de bate-papo na Internet ficaram nos distantes segundo e terceiro lugares da pesquisa, sendo que cada um deles foi citado por 40 por cento das pessoas.
Embora a pesquisa tenha mostrado que a conscientização sobre o ciberbullying é relativamente alta, com dois terços das pessoas afirmando que ouviram, leram ou viram informações sobre o fenômeno, a pesquisa mostrou que há muitas diferenças culturais e geográficas a respeito dele.
Na Indonésia, 91 por cento dos entrevistados disseram conhecer o ciberbullying. Na Austrália, o número foi de 87 por cento, e Polônia e Suécia ficaram a seguir. Mas somente 29 por cento das pessoas ouvidas na Arábia Saudita e 35 por cento dos entrevistados na Rússia haviam ouvido sobre o ciberbullying. Nos Estados Unidos, onde divulgou-se amplamente casos de ciberbullying ligados a suicídios de adolescentes, o número foi de 82 por cento.

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